Anorexia Nervosa
A anorexia nervosa atinge aproximadamente 0.5% da população jovem feminina em 12 meses. Apesar de dados recentes apontarem mudança na proporção entre homens e mulheres, os acometidos seguem predominantemente do sexo feminino, e a maioria tem idade entre 15 e 25 anos.
O medo de ganhar peso, a adoção de comportamentos para a manutenção de um peso abaixo do normal, a perturbação do modo de ver e sentir o próprio corpo e o não reconhecimento da gravidade do baixo peso corporal são algumas das características principais da AN.
Pacientes acometidos por essa doença tem um risco aumentado de complicações clínicas e de morte, principalmente quando não recebem o tratamento adequado. Além disso, a demora para procurar ajuda médica pode complicar a evolução e o tratamento deste transtorno alimentar. Por isso, ao suspeitar do problema, um familiar ou o próprio paciente deve procurar imediatamente por uma equipe multidisciplinar especializada, que inclua profissionais das áreas de Psiquiatria, Psicologia e Nutrição.
O tratamento deste transtorno é baseado na realimentação e reabilitação nutricional, associadamente à Psicoterapia. Pode ser necessário o uso de medicações, principalmente para o tratamento de outros transtornos, como quadros depressivos e ansiosos, que frequentemente acometem indivíduos com AN. A abordagem geralmente pode ser feita em regime ambulatorial, mas a depender da gravidade e evolução do caso, pode ser necessária internação hospitalar.